ESPOSENDENSES - NA RIBEIRA OU NO MUNDO
O encontro de todos os filhos ou rendidos ao Privilégio da Natureza
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Os amores de Baltazar e Blimunda ajudantes de Bartolomeu de Gusmão na construção da Passarola. Os dinheiros do Brasil e da India, a derramarem-se em Mafra numa obra faraónica, para festejarem o nascimento de um filho. Tudo isto passado no século XVIII, entre Mafra e Lisboa, com mistérios, Inquisição, estrangeiros e autos-de-fé. Um belo livro
Esse não tenho.Falta o Sr.Baptista da biblioteca ambulante(como se chamava o outro?).Temos que fazer um inventário.
Luizinho, a partir do próximo Sábado, pode procurá-lo na Primorosa. Está combinado?
Se não, arranja-se outra maneira.
Fui lá no Domingo e não estava. Devo voltar?
Um abraço
Luís
Teofilo E Costa Moreira + Ló disse:Luizinho, a partir do próximo Sábado, pode procurá-lo na Primorosa. Está combinado?
Se não, arranja-se outra maneira.
De leitura obrigatória, este, juntamente com os outros seis volumes que fazem parte do romance Em Busca do Tempo Perdido, são a melhor maneira de conhecer a literatura dita descritiva. Neles estão os pormenores todos, como se estivéssemos a ler através de uma imaginária máquina de filmar. Uma descrição da aristocracia francesa na sua fase decadente e a ascenção da burguesia num conflito por vezes opressivo, mas apaixonante. A recordação de uma vida por quem a viveu, como muito bem disse Walter Benjamim no seu livro A Imagem de Proust
Numa altura em que a crise nos absorve, vale a pena experimentar o suave embalo destes contos do homem de S. Martinho D'Anta, para nos abstrairmos das agruras deste novo mundo. Recordei-o ainda no Sábado, quando do alto de Galafura, olhava o Douro, e os verdes socalcos cobrindo as colinas que descem até aquele rio da vida e (algumas vezes de morte) que serpenteia no seio deste fragoso Norte, separando-o do resto do País, que pouco lhe liga. Agora, que nas escolas primárias (chamam-se básicas, não é?) se dá aos miúdos para ler, bocados de textos, sem nexo, escritos sabe-se lá por quem, seria bom relembrar que ainda existem escritores que não são lidos apenas por preguiça, ou porque os seus escritos encerram o que de mais nobre se passa no interior do homem e carecem por vezes da ajuda de uma interpretação
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