ESPOSENDENSES - NA RIBEIRA OU NO MUNDO
O encontro de todos os filhos ou rendidos ao Privilégio da Natureza
Acaba de aparecer, ao fim de um mês, a criança que em acto de desespero se suicidou, vítima de bullying!
É incrível que coisas destas aconteçam e, mais incrível ainda, é não se encontrarem culpados para isto! O patifinho anda à solta, faz o que quer, e não há ninguém que ponha o montedeesterco na linha! E não põe porquê? Porque quem tocar com um dedo no estupor, quer sejam os pais, os professores ou até mesmo as autoridades, vem logo a comunicação social e a sociedade protectora dos animais, defender o santinho.
Já sei que vou ser polémico, mas vou contar uma pequena estória que se passou comigo:
Um dia, tinha o meu neto uns sete ou oito anos, comecei a notar que ele não andava bem! Sentia que ele não podia contar o que o atormentava! Tanto insisti que ele acabou por me dizer que eram dois matolões que lhe batiam e lhe chamavam nomes. - Vou contigo e vais dizer-me quem eles são, quero ter umas palavrinhas com eles. Encontrei-os atrás da capela de S. João, não me lembro se estavam a fumar ou a comer qualquer coisa. Dirigi-me ao maior, agarrando-lhe com a mão direita, o seu braço esquerdo e, cravando-lhe na carne a unha do meu pulgar, apontei para o meu neto e disse-lhe:- conheces aquele rapaz acolá? Começou por desculpar-se e, quanto mais ele se desculpava, mais eu lhe enterrava a unha na carne, até que,contorcendo-se com as dores começou a chorar.- Isto é só para veres, meu saloio, se gostas que te façam a ti o que tu fazes aos outros mais pequenos! De hoje em diante ele vai passear na escola por onde quizer, e tu, por onde ele passar, vais desviar-te dele porque se não o fizeres, depois vais ter que fugir de mim, como ele fugia de ti, porque eu vou pegar-te e tu vais pagá-las todas juntas.
No dia seguinte, procurou o rapaz e disse-lhe que aquilo era a brincar! Que dali para a frente, não ia deixar que alguém mais lhe fizesse mal.
A verdade é que assim acabou o martírio do rapaz!
Se não tivesse feito nada, não sei como aquilo iria acabar.
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Infelizmente os problemas de hoje têm que ser tratados assim.
Não há outra forma. Hoje, tudo são facilidades, principalmente para os que nada querem.
As notas da escola são boas? São gozados e maltratados.
São educados? São gozados e maltratados.
Participam na sociedade? São gozados e maltratados.
É com grande mágoa e revolta que ouvi hoje a noticia que foi encontrado o corpo da criança de Mirandela que se suicidou.
Que sociedade é esta que permite que uma criança de 12 anos se suicide por desespero e vitima de bullying.
Um dia destes, e não falta muito, estes “engraçados” serão o futuro deste País.
Sinto revolta, sinto nojo.
João Octávio Meira
Completamente de acordo. Por vezes, a malta precisa de mudar de método para tomar consciência das coisas.
Há um enorme princípio de que nós nos recordamos bem, tantas eram as vezes que o ouviamos:
"NÃO FAÇAS AOS OUTROS O QUE NÃO QUERIAS QUE TE FIZESSEM A TI".
Acho que não é preciso mais nada para levar a vida sem que alguém tenha vontade de nos espetar a unha.
Também eu no tempo de escola fui vitima de BULLYING psicológico. Vou dizer o nome da agressora pois hoje compreendo muito bem as causas do seu comportamento e já temos falado muito sobre isso.Era a Cãndida "Saganita" que me obrigava a dar o lanche,lápis e outras coisas pois se não lhe desse ia acusar ao Prof. Carlos Martins algumas "asneiras" que o meu irmão tinha feito.Como não tinha a certeza se ele as tinha feito ou não e como nem queria imaginá-lo a levar meia dúzia de "bolos" na terrivel reunião dos sábados de manhã, lá lhe dava tudo que ela queria.Além disso eu só tinha 5/6 anos quando isso começou e ela era 3 ou 4 anos mais velha.Só fiquei descansada quando o meu irmão acabou a 4º classe pois depois já não tinha medo dela.Hoje, aceito que uma criança com fome use todos os meios para comer um pão com manteiga ou marmelada ou para ter um lápis novo.Penso que faria o mesmo.Eram tempos horriveis e só quando fui para a escola é que dei conta que havia tantas diferenças pois até aí vivia numa redoma e julgava que o pior do mundo era as palmadas da minha mãe.Mas tudo isto foi mais uma das razões para ter detestado a escola.
Caros amigos em relação a esta temática nao será assim tão linear associar o caso de Mirandela a um caso de bullying, tentem seguir o meu raciocinio, uma criança que é perseguida pelos colegas pela descrição eram 3 ou 4 nao o conseguiriam deter? e dava tempo para tirar a roupa e se queria suicidar-se porque tirar a roupa, recentemente li um artigo que falava de um jogo chamado "Bully" que foi inclusivé proibido em varios paises após uma pesquisa vim a descobrir que se trata de um jogo onde os mais fracos fazem acções altruistas e ganham pontos e respeito uma coisa macabra até de pressoes psicologicas o jogo fala até mesmo como as fazer, enfim eu acho este caso muito estranho sinceramente mas nunca se sabe o que vai na cabeça de uma criança..... dá que pensar
Um abraço e Boa Pascoa
Também eu no tempo de escola fui vitima de BULLYING psicológico. Vou dizer o nome da agressora pois hoje compreendo muito bem as causas do seu comportamento e já temos falado muito sobre isso.Era a Cãndida "Saganita" que me obrigava a dar o lanche,lápis e outras coisas pois se não lhe desse ia acusar ao Prof. Carlos Martins algumas "asneiras" que o meu irmão tinha feito.Como não tinha a certeza se ele as tinha feito ou não e como nem queria imaginá-lo a levar meia dúzia de "bolos" na terrivel reunião dos sábados de manhã, lá lhe dava tudo que ela queria.Além disso eu só tinha 5/6 anos quando isso começou e ela era 3 ou 4 anos mais velha.Só fiquei descansada quando o meu irmão acabou a 4º classe pois depois já não tinha medo dela.Hoje, aceito que uma criança com fome use todos os meios para comer um pão com manteiga ou marmelada ou para ter um lápis novo.Penso que faria o mesmo.Eram tempos horriveis e só quando fui para a escola é que dei conta que havia tantas diferenças pois até aí vivia numa redoma e julgava que o pior do mundo era as palmadas da minha mãe.Mas tudo isto foi mais uma das razões para ter detestado a escola.
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