ESPOSENDENSES - NA RIBEIRA OU NO MUNDO
O encontro de todos os filhos ou rendidos ao Privilégio da Natureza
MULHER
O sol espelha-se na inquietude da água, desfolha-se
na singeleza do malmequer;
o sol incendeia a pedra da calçada,
é o sol dum verão na reverberação do ser.
Eu que o busco na lâmina do frio, que o resgato
na aragem da noite, o vislumbro nas sombras do rio...
eu que na vida o não soube reter
o indago para além da morte.
Eu que componho as vestes em apelos de decência,
perdida no…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 27 dezembro 2013 às 18:14 — 1 Comentário
Caro Alexandre:
Ainda que não tendo primado pela assiduidade no site Esposendenses na Ribeira e no Mundo, não deixo de lhe reconhecer o mérito, essencialmente, no que concerne à difusão de ideias, gostos, textos, como à divulgação de histórias da nossa terra, tradições, imagens…, mas também, e com que relevância, o encontro virtual, e não só como bem referiu, dos muitos naturais da terra, familiares e simples amigos e admiradores desta nossa linda Esposende.
A hipótese…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 21 outubro 2013 às 17:39 — Sem comentários
Olá, amigos:
Porque me apetece estar convosco, permitam-me partilhar este singelo poema.
É proibido sonhar
Antigamente eu era um eu diferente
peculiar até. O sonho era a meta nas raízes,
a vida o sonho ainda por sonhar.
Antigamente o mar abria portas e janelas,
era o meu tempo de sonhos felizes.
Antigamente os rapazes amavam raparigas
e morriam de pasmo só de vê-las…
Mas o antigamente soltou-se do…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 5 janeiro 2013 às 19:44 — 2 Comentários
Quisera ter um natal para vos oferecer,
um ramo de azevinho, um poema de alegria,
mas mataram o meu natal
naquele fatídico dia. Por aonde anda esse Jesus
esquecido das crianças de Connecticut…
Quisera ter uma palavra de natal, a luz
a reluzir nas agulhas do pinheirinho, a macia voz
na fragrância do carinho, mas meu coração
dói pelo sangue a escorrer dor e iniquidade,
minha razão nega qualquer obscena…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 20 dezembro 2012 às 14:00 — Sem comentários
(este não é, preferencialmente, o meu estilo poético - quadras a pretenderem métrica (?). Todavia, perdoem o abuso desta minha partilha, pelo amor que dedico a esta Esposende.
Esposende eu sou em ti
De coração fascinado.
Teu rio, teu mar, aqui
Atrai céu espelhado.
De canto sílabas soltas,
Voo de gaivotas circular.
Rimas em ondas revoltas
Em teu ventre a naufragar.
Canto o azul e a cidade
Em…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 27 novembro 2012 às 18:27 — 3 Comentários
Esposende é invenção de séculos a zarpar navios
agasalhando estios como eu
querendo mundo e céu e descobrimento.
Aqui nasci e nesta aragem inscrevi o amor e o desamor
num alento a suprimir sofrimento.
Hoje, irmãs gémeas, estremecemos no gesto das palmeiras
no sulco poético das…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 19 agosto 2012 às 19:25 — 1 Comentário
A maré adorna a noite enredada nos bancos de areia
e nem sempre cinge o verão ou o inverno;
no sossego do Outono
as estrelas segredam uma noite igual a tantas outras,
quando os barcos subindo pelo rio até ao mar
num abraço sem medo,
confiam aos deuses o destino do homem.
O pescador não adormece sob o feitiço da lua
nem o brilho das estrelas o seduz.
Ouve a voz do rio num desafio e sente a alma perto da sua.
O…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 30 julho 2012 às 18:48 — 1 Comentário
Adicionado por bernardete costa em 17 julho 2012 às 16:07 — Sem comentários
Adicionado por bernardete costa em 9 julho 2012 às 15:58 — 1 Comentário
E já agora, estão todos convidados para um cafezinho, aqui mesmo no Vermelhinho, onde neste momento vos escrevo, sem árvores ainda e..acima de tudo...com um friozinho de roer os ossos. Já imaginaram este espaço coberto pela densa folhagem dos plátanos?? Eu gosto assim. Digo mais: Esposende tem de apostar numa narrativa em que as principais personagens são o sol, o rio, o mar e...os esposendenses, "É gente boa!É gente abençoada!"
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 6 julho 2012 às 11:16 — Sem comentários
AQUIETA-TE
Aquieta-te, meu amor.
O nosso amor resplendece
na respiração noturna,
e apenas desfalece
pela alvor
na mordida cansada da pele.
Toma a minha nudez, meu amor,
e apronta em teu ventre
um jacinto de espuma.
Só depois bebe
do cálice fremente
o cicio leve de pluma.
Aquieta-te, meu amor,
e sustém em teu colo
o meu corpo ardente.
Mas resguarda-te do…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 6 julho 2012 às 10:30 — 1 Comentário
Amigos, para parti har convosco, este registo mais tradicional, incomum no meu estilo poético.
ESPOSENDE FEITICEIRA
Esposende cidade rio
Espelho de céu e de mar
Abraças o teu casario
No sortilégio dum olhar
Ó terra de encantos meus
Acordas nas neblinas…
E o barco a dizer adeus
A rasgar essas cortinas
Cidade dunas e areais
Agasalhas os amores
Que em suspiros e…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 2 julho 2012 às 21:26 — 3 Comentários
Estou aqui para deixar expressos os meus agradecimentos deslumbrados e o meu pedido de desculpas. Os meus deslumbrados agradecimentos a todos e a todas que, empenhadamente e com muita simpatia, providenciaram o lauto almoço aos esposendenses, a alguns esposendenses deste blog que assim entenderam ou puderam estar presentes; o meu pedido de desculpas, porque não me foi possível contribuir na mesma medida com os meus préstimos, saindo prematuramente do aprazível convívio, condicionada por…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 1 julho 2012 às 20:16 — Sem comentários
No âmbito dos festejos inerentes ao vigésimo aniversário da Biblioteca Manuel Boaventura, Esposende, foi com inexcedível prazer que assisti à opereta “Nos Castelos de D. Afonso Henriques”, da autoria de José Carlos Godinho. Uma visão histórica divertida e, porque não, um pouco desmistificadora da grande e ilustre figura que foi o nosso rei conquistador. Ou seja, o nosso 1º rei, D. Afonso Henriques, contou com homens valentes e honrados em todo o processo de conquista do território português,…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 24 junho 2012 às 20:27 — Sem comentários
Adicionado por bernardete costa em 24 junho 2012 às 20:21 — Sem comentários
Vive-se numa morte antecipada,
num país sem país, numa vergonha
desavergonhada onde as árvores já confundem
primaveras e abris, onde as gaivotas perderam as asas
e voam sobre as casas mendigando pão…
Vive-se num país de homens maus
bichos lacraus de veneno afiado, destilado
na confusão de números e défices e ratings e resgates.
Vive-se quase de rastos, com debates e dislates a burlar,
quase mendigos, muitos já o são
nunca…
ContinuarAdicionado por bernardete costa em 19 junho 2012 às 17:51 — Sem comentários
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ESPOSENDENSES - NA RIBEIRA OU NO MUNDO
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